ESTAÇÃO LIVRE - DANÇA
O Estação Livre falou da dança em suas diversas formas, mas principalmente de como o corpo negro se adapta a elas. No estúdio recebemos os convidados Gabb Cabo Verde, coreógrafa e pesquisadora de danças afro e Firmino Pitanga, coreógrafo e pesquisador de danças negras.
Gabb Cabo Verde é dançarina há mais de 10 anos, Gabb Cabo Verde nasceu em Angola, mas foi naturalizada no Brasil, onde cresceu e viveu no Rio de Janeiro e agora reside em São Paulo. Começou seus estudos aos 11 anos na companhia de dança afro contemporânea do Centro Cultural Municipal José Bonifácio na Zona portuária do Rio, e nas danças afro-brasileiras e africanas onde foi aluna de mestres como Eliete Miranda e Clyde Morgan. Trabalha com os estilos: Afrobeats, Kuduro, Dancehall, Soca e danças tradicionais africanas. É dançarina profissional, coreógrafa, professora de dança, diretora de movimento, preparadora corporal de danças negras e instrutora formada do Afrovibe Dance Workout™(FR) , uma modalidade/marca francesa que mistura o fitness class com as danças africanas, e pesquisadora de movimentos afro-diaspóricos. Desenvolveu um projeto e marca chamado CELEBRE SEU CORPO - Oficina tecno-criativa em preparação corporal para danças negras em 2014, que usa a dança e o corpo como ferramenta para a autonomia corporal, já realizou trabalhos coreográficos com artistas nacionais como Elza Soares, Racionais Mc, BNegão, Marcos Valle, Duda Beat e outros, e atualmente é coreógrafa do Rincon Sapiência.
Firmino Pitanga (https://www.nacao.org.br/) :
Ele foi indicação do Rui Moreira da Funarte e do balé da cidade.
O baiano Firmino Pitanga, 40, é o mestre da Cia. de Dança Negra Contemporânea Batá-Kotô. Desde 1987, quando voltou dos EUA, trabalhou para levantar a dança negra. Coreógrafo licenciado pela Universidade Federal da Bahia.
Reportagens:
Wendel – a história do bailarino Wendel Silva, que começou a fazer dança de rua, quando descobriu o balé clássico. Seu esforço e dedicação o levaram a ser aceito no Ballet Bolshoi, a companhia de balé russa mais prestigiada do mundo.
Turmalinas Negras – o trabalho de um grupo de dança contemporânea que reúne 34 mulheres negras com histórias e corpos diferentes, fazendo da dança um ato político.
NGKS – o grupo de funk que criou o “Passinho do Maloka” conta como é viver da dança e como o funk mudou a vida deles e de muitas pessoas na periferia.
Quebradinha – no último bloco mostramos o trabalho de Marcelino Melo, o Nenê, que criou o projeto Quebradinha, onde ele reproduz em miniatura a paisagem da periferia onde vive.